EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA. Gabarito - Monitoria 01-10/04/2007

Σχετικά έγγραφα
Eletromagnetismo. Johny Carvalho Silva Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Matemática, Física e Estatística. ...:: Solução ::...

Tema 3. Espazos métricos. Topoloxía Xeral,

EXERCICIOS DE REFORZO: RECTAS E PLANOS

Onde posso encontrar o formulário para? Onde posso encontrar o formulário para? Για να ρωτήσετε που μπορείτε να βρείτε μια φόρμα

EXERCICIOS AUTOAVALIABLES: RECTAS E PLANOS. 3. Cal é o vector de posición da orixe de coordenadas O? Cales son as coordenadas do punto O?

PAU XUÑO 2011 MATEMÁTICAS II

CASE: Projeto EDW Enterprise Data Warehouse

Tema: Enerxía 01/02/06 DEPARTAMENTO DE FÍSICA E QUÍMICA

PAU XUÑO 2010 MATEMÁTICAS II

Ονομαστική Γενική Αιτιατική Κλητική Αρσ. γλ υκοί γλ υκών γλ υκούς γλ υκοί Θηλ. γλ υκές γλ υκών γλ υκές γλ υκές Ουδ. γλ υκά γλ υκών γλ υκά γλ υκά

Ταξίδι Τρώγοντας έξω. Τρώγοντας έξω - Στην είσοδο. Τρώγοντας έξω - Παραγγελία φαγητού


Ταξίδι Τρώγοντας έξω. Τρώγοντας έξω - Στην είσοδο. Τρώγοντας έξω - Παραγγελία φαγητού

ln x, d) y = (3x 5 5x 2 + 7) 8 x

Τ ο οριστ ικό άρθρο ΕΝΙΚΟΣ Ονομαστική Γενική Αιτιατική Κλ ητική Αρσενικός ο του το(ν) Θηλ υκός η της τη(ν) Ουδέτερο το του το ΠΛΗΘΥ ΝΤΙΚΟΣ

MATEMÁTICAS. (Responder soamente a unha das opcións de cada bloque temático). BLOQUE 1 (ÁLXEBRA LINEAL) (Puntuación máxima 3 puntos)

Problemas resueltos del teorema de Bolzano

EXERCICIOS DE ÁLXEBRA. PAU GALICIA

VERBOS II: A idéia de tempo, em grego, refere-se à qualidade da ação e não propriamente ao tempo,

1.ª DECLINAÇÃO. Somente nomes femininos e masculinos, não há neutros. Os nomes femininos têm o

MATEMÁTICAS. (Responder soamente a unha das opcións de cada bloque temático). BLOQUE 1 (ÁLXEBRA LINEAL) (Puntuación máxima 3 puntos)

PAU XUÑO 2012 MATEMÁTICAS II

Procedementos operatorios de unións non soldadas

Inscrição Carta de Referência

Ταξίδι Γενικά. Γενικά - Τα απαραίτητα. Γενικά - Συνομιλία. Παράκληση για βοήθεια. Ερώτηση σε πρόσωπο αν μιλά αγγλικά

PAU XUÑO 2011 MATEMÁTICAS II

KIT DE DRENAJE DE CONDENSADOS

1. O ESPAZO VECTORIAL DOS VECTORES LIBRES 1.1. DEFINICIÓN DE VECTOR LIBRE

TRIGONOMETRIA. hipotenusa L 2. hipotenusa

Pessoal Cumprimentos. Cumprimentos - Casamento. Cumprimentos - Noivado

Ακαδημαϊκός Λόγος Κύριο Μέρος

EXERCICIOS DE REFORZO: SISTEMAS DE ECUACIÓNS LINEAIS

COMO TESTAR COMPONENTES ELETRÔNICOS

XEOMETRÍA NO ESPAZO. - Se dun vector se coñecen a orixe, o módulo, a dirección e o sentido, este está perfectamente determinado no espazo.

Business Opening. Very formal, recipient has a special title that must be used in place of their name

ESTRUTURA ATÓMICA E CLASIFICACIÓN PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

REPÚBLICA DE ANGOLA EMBAIXADA DA REPÚBLICA DE ANGOLA NA GRÉCIA DIPLOMÁTICO OFICIAL ORDINÁRIO ΙΠΛΩΜΑΤΙΚΗ ΕΠΙΣΗΜΗ ΚΑΝΟΝΙΚΗ

Αξιότιμε κύριε Πρόεδρε, Muito formal, o destinatário tem um título especial que deve ser usado no lugar do seu primeiro nome

NÚMEROS REAIS. Páxina 27 REFLEXIONA E RESOLVE. O paso de Z a Q. O paso de Q a Á

Mostraxe Inferencia estatística

Lógica Proposicional

Lógica Proposicional. Justificación de la validez del razonamiento?

BEDIENUNGSANWEISUNG KD mit Montageanweisungen

Tradução: Sexto Empírico, Contra os gramáticos Rodrigo Pinto de Brito (UFS) 1 Rafael Hughenin (IFRJ)

FILTRO DE RED METÁLICA

Ταξίδι Γενικά. Γενικά - Τα απαραίτητα. Γενικά - Συνομιλία. Παράκληση για βοήθεια. Ερώτηση σε πρόσωπο αν μιλά αγγλικά

NÚMEROS COMPLEXOS. Páxina 147 REFLEXIONA E RESOLVE. Extraer fóra da raíz. Potencias de. Como se manexa k 1? Saca fóra da raíz:

PAU XUÑO 2010 MATEMÁTICAS II

SHEILA CRISLEY DE ASSIS

Panel lateral/de esquina de la Synergy. Synergy πλαϊνή σταθερή πλευρά τετράγωνης καμπίνας. Rohová/boční zástěna Synergy

Puerta corredera de la Synergy Synergy Συρόμενη πόρτα Posuvné dveře Synergy Porta de correr da Synergy

EXERCICIOS AUTOAVALIABLES: SISTEMAS DE ECUACIÓNS LINEAIS. 2. Dada a ecuación lineal 2x 3y + 4z = 2, comproba que as ternas (3, 2, 2

rs r r â t át r st tíst Ó P ã t r r r â

Εμπορική αλληλογραφία Επιστολή

ΑΡΙΣΤΟΤΕΛΕΙΟ ΠΑΝΕΠΙΣΤΗΜΙΟ ΘΕΣΣΑΛΟΝΙΚΗΣ ΤΜΗΜΑ ΠΟΛΙΤΙΚΩΝ ΜΗΧΑΝΙΚΩΝ ΤΟΜΕΑΣ Υ ΡΑΥΛΙΚΗΣ ΚΑΙ ΤΕΧΝΙΚΗΣ ΠΕΡΙΒΑΛΛΟΝΤΟΣ

Métodos Matemáticos en Física L4F. CONDICIONES de CONTORNO+Fuerzas Externas (Cap. 3, libro APL)

XUÑO 2018 MATEMÁTICAS II

bab.la Φράσεις: Προσωπική Αλληλογραφία Ευχές ελληνικά-πορτογαλικά

APRESENTAÇÃO E TRADUÇÃO DO PROÊMIO DO COMENTÁRIO DE SIMPLÍCIO AO ENCHEIRÍDION DE EPICTETO:

Expresións alxébricas

AMORTIGUADORES DE VIBRACIÓN

Προσωπική Αλληλογραφία Ευχές

SILVA JÚNIOR, JOSÉ DE ALENCAR Controle Robusto H Aplicado em Motores de Indução [Rio de Janeiro] 23 xxv, 152 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M.Sc., Engenharia

At IP Barão de Geraldo

VIII. ESPAZO EUCLÍDEO TRIDIMENSIONAL: Ángulos, perpendicularidade de rectas e planos

Batista Pioneira Bíblia,

Tema 1. Espazos topolóxicos. Topoloxía Xeral, 2016

PÁGINA 106 PÁGINA a) sen 30 = 1/2 b) cos 120 = 1/2. c) tg 135 = 1 d) cos 45 = PÁGINA 109

MATEMÁTICAS APLICADAS ÁS CIENCIAS SOCIAIS

Συνέλευση Κανονικών Ορθοδόξων Επισκόπων Λατινικής Αμερικής. Γενική Γραμματεία ΔΕΛΤΙΟ ΤΥΠΟΥ

Black and White, an innovation in wooden flooring.

1. A INTEGRAL INDEFINIDA 1.1. DEFINICIÓN DE INTEGRAL INDEFINIDA 1.2. PROPRIEDADES

A circunferencia e o círculo

Grécia-Atenas: Construção de via férrea urbana 2017/S Anúncio de concurso sectores especiais. Obras

INICIACIÓN AO CÁLCULO DE DERIVADAS. APLICACIÓNS

CARELINK EXPRESS TM MONITOR ΣΥΣΚΕΥΗ ΠΑΡΑΚΟΛΟΥΘΗΣΗΣ. MONITOR CARELINK EXPRESS TM Model 2020B/2020C / Μοντέλο 2020B/2020C / Modelo 2020B/2020C

TEMA IV: FUNCIONES HIPERGEOMETRICAS

LIVRO II POLITICA. 1261α] ἀλλὰ πότερον ὅσων ἐνδέχεται κοινωνῆσαι, πάντων βέλτιον κοινωνεῖν τὴν µέλλουσαν οἰκήσεσθαι πόλιν καλῶς, LIVRO II

Tagus, STC, S.A. Sede: Rua Castilho, 20, LISBOA. Capital Social: Euros

Selectores bootstrap do parámetro de suavizado para a estimación non paramétrica da función de densidade con datos dependentes

Inecuacións. Obxectivos

MATEMÁTICAS. PRIMEIRA PARTE (Parte Común) ), cadradas de orde tres, tales que a 21

ss rt çã r s t à rs r ç s rt s 1 ê s Pr r Pós r çã ís r t çã tít st r t

IX. ESPAZO EUCLÍDEO TRIDIMENSIONAL: Aplicacións ao cálculo de distancias, áreas e volumes

MARCELO RENATO DE CERQUEIRA PAES JÚNIOR ALOCAÇÃO OTIMIZADA DE CENTRAIS SOLARES FOTOVOLTAICAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DO OESTE DO ESTADO DA PARAÍBA

Ventiladores helicoidales murales o tubulares, versión PL equipados con hélice de plástico y versión AL equipados con hélice de aluminio.

DECLARATION OF PERFORMANCE No CPD-0522 REV 1.02

Ταξίδι Γενικά. Γενικά - Τα απαραίτητα. Γενικά - Συνομιλία. Παράκληση για βοήθεια. Ερώτηση σε πρόσωπο αν μιλά αγγλικά

Ano 2018 FÍSICA. SOL:a...máx. 1,00 Un son grave ten baixa frecuencia, polo que a súa lonxitude de onda é maior.

Números reais. Obxectivos. Antes de empezar.

Sistemas e Inecuacións

Comentário ao livro Dados de Euclides feito pelo!lósofo Marino 1

1 La teoría de Jeans. t + (n v) = 0 (1) b) Navier-Stokes (conservación del impulso) c) Poisson

CADERNO Nº 11 NOME: DATA: / / Estatística. Representar e interpretar gráficos estatísticos, e saber cando é conveniente utilizar cada tipo.

BEDIENUNGSANWEISUNG IKD mit Montageanweisungen

Instruções de funcionamento Οδηγίες χρήσης. Integrated Stereo Amplifier TA-A1ES

Forêts aléatoires : aspects théoriques, sélection de variables et applications

Química A Extensivo V. 5

P P Ó P. r r t r r r s 1. r r ó t t ó rr r rr r rí st s t s. Pr s t P r s rr. r t r s s s é 3 ñ

LUGARES XEOMÉTRICOS. CÓNICAS

Transcript:

EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA Gabarito - Monitoria 0-0/04/2007 Eduardo P Ribeiro eduardopr@fgvbr Professor Ilton G Soares iltonsoares@fgvmailbr Monitor 0 Sobre o coeficiente de determinação R 2 e o coeficiente de determinação ajustado R 2 responda: a O R 2 compara as variâncias de desvios em relação à previsão de y de que modelos? b Qual a relação entre o R 2 e o coeficiente de correlação em uma regressão simples? E em uma regressão múltipla? O que isso tem a ver com o intervalo no qual o R 2 está? c Que estimadores para o modelo y t β + β 2 x t + u t você obteria se utilizasse como critério de estimação a maximização do R 2? d O R 2 pode diminuir quando acrescentamos uma variável explicativa? e O que é o R 2? Explique sua utilidade e sua relação com a estatística t f Sempre que o modelo linear tiver pelo menos uma variável explicativa além do intercto, o R 2 será maior ou igual ao R 2 ajustado? SOLUÇÃO a Modelos lineares com intercto lembre das considerações feitas em sala sobre a dedução do R 2 b No modelo linear geral y i β + β 2 x 2i + β 3 x 3i + + β k x ki + û i ŷ i + û i o coeficiente de determinação R 2 corresponde ao quadrado do coeficiente de correlação entre y e ŷ, ou seja: R 2 [cor y, ŷ] 2 Isso num modelo de regressão simples significa R 2 [ cor y, β + β ] 2 2 x 2i Como β e β 2 são números dada a amostra então usando as propriedades do coeficiente de correlação discutidas em sala, temos R 2 [ cor y, β + β ] 2 2 x 2i [cor y, x2i ] 2 Obs: A seguir temos uma demonstração para o caso de regressão simples Note que yi y x 2i x 2 cor y, x 2i yi y 2 x2i x 2 2 logo, no modelo de regressão simples:

R 2 SQE SQT ŷi y 2 β2 yi y 2 2 x 2i x 2 2 yi y 2 x2i x 2 2 β 2 2 yi y 2 x2i x 2 y i y x2i x 2 2 2 x2i x 2 2 yi y 2 [ x 2i x 2 y i y] 2 x2i x 2 2 yi y 2 [cor y, x 2] 2 R 2 [cor y, ŷ] 2 como queríamos Uma vez que o coeficiente de correlação está limitado ao intervalo [, ], segue diretamente de R 2 [cor y, ŷ] 2 que R 2 [0, ] c Como R 2 SQR SQT e SQT não está sob nosso controle, então maximizar R 2 é o mesmo que minimizar SQR, isto é, o método de mínimos quadrados maximiza o R 2 d NÃO Note que a SQR é função não crescente do número de variáveis explicativas incluídas no modelo lembre do que comentamos em sala: um mínimo restrito é sempre maior ou igual a um mínimo irrestrito, assim como um máximo restrito é sempre menor ou igual a um máximo irrestrito Desse modo, por construção, o R 2 é função não decrescente do número de variáveis explicativas incluídas no modelo e O coeficiente de determinação ajustado, R 2, é definido por R 2 SQR/ n k SQT/ n Diferentemente do R 2, o R 2 penaliza a inclusão de novos regressores, assim, se a SQR não reduzir de maneira a compensar o aumento de k, o R 2 pode diminuir com a inclusão de uma nova variável explicativa Contudo, é possível provar que o R 2 irá aumentar sempre que o quadrado da estatística t associada ao coeficiente da variável incluída for maior do que f VERDADEIRO Lembre que R 2 SQR SQT e R2 SQR/n k SQT/n Com isso podemos escrever o R 2 como Assim, R 2 SQR n SQT n k R2 R 2 n n k R 2 n n k n n k R 2 R2 R 2 Logo, se tivermos uma ou mais variáveis explicativas, k, então n n k >, de modo que 2

R 2 R 2 > R 2 > R 2 R 2 < R 2 02 Maddala 2003, exercício 36 a Os resultados a seguir se referem à regressão y i α + βx i + e i, onde y taxa de demissão por 00 empregados em manufatura x taxa de desemprego Figura : Maddala, exercício 36 b Um intervalo de confiança de 95% para β é dado por : Pr t crit β β t crit 095 β [ Pr β t crit β ] β β t crit 095 assim, substituindo os valores temos Pr [ β β t crit β β ] + β t crit 095 Pr [ 028622 0062885 22 β 028622 + 0062885 22] 095 Pr [ 0425 β 047] 095 Assim, com probabilidade de 95% o intervalo calculado acima irá conter o verdadeiro parâmetro populacional β c É imediato do item anterior que ao nível de significância de 5% a hipótese nula será rejeitada, uma vez que 0 / [ 0425, 047] Contudo vamos conduzir o teste requerido Sabemos que as hipóteses do teste são: Note que t crit se refere ao valor crítico de t considerando n k graus de liberdade e um nível de significância de 5% Assim, consultando uma tabela da distribuição t ou o EViews, temos que t crit 22 3

H 0 : β 0 H 0 : β 0 e que a estatística de teste é dada por t calc β β β 028622 0062885 455348 Assim, como o valor calculado, t calc, é maior em valor absoluto que o valor crítico t crit 22, concluímos pela rejeição da hipótese nula de que β 0, como já haviamos adiantado d Uma vez que e que SQR σ 2 SQR σ 2 χ 2 n 2 n 2 σ2 σ 2 então o intervalo de confiança de 90% para σ 2 é dado por 2 : ] n 2 σ2 Pr [χ 2005, σ 2 χ 2 090 095, Pr [ Pr χ 2 095, σ 2 n 2 σ 2 [ n 2 σ 2 χ 2 σ 2 095, χ 2 005, n 2 σ2 χ 2 005, ] ] 090 090 logo, substituindo os valores temos [ 435 Pr 9675 σ2 435 ] 095 4575 Pr [ 00582 σ 2 024995 ] 095 e O modelo calculado apresenta autocorrelação Este tópico será discutido mais adiante 02 Maddala 2003, exercício 37 Sabemos que o método de mínimos quadrados aplicado para estimar os coeficientes do modelo Y i α βx i + u i consiste em obter α e β que resolvem o seguinte problema: de onde obtemos as seguintes CPOs: 2 χ 2 005, min SQR Y i α βx i 2 SQR α 0 2 Y i α βx i 0 SQR β 0 2 Y i α βx i X i 0 2 valor tabelado da distribuição qui-quadrado com nível de significância de 5% e graus de liberdade χ 2 valor tabelado da distribuição qui-quadrado com nível de significância de 95% e graus de 095, liberdade Assim, a área abaixo da curva que caracteriza a distribuição qui-quadrado com graus de liberdade entre χ 2 e 005, χ2 é 90% 095, 4

logo, como Y i α β X i û i, temos da CPO, obtida na derivação do estimador de mínimos quadrados de α, que t ûi 0 Além disso, da CPO 2 temos que i ûix i 0 02 Maddala 2003, exercício 30 σ Como V ar β 2 xi x, fica fácil ver que no caso do pesquisador 2, x 2 i x 2 é maior que na amostra do pesquisador, daí a razão pela qual o erro padrão de β para o primeiro é maior do que o erro padrão de β para o segundo 02 Maddala 2003, exercício 44 A função de produção apresentada no exercício é o log da função Cobb-Douglas ou seja, Q AK β K L β L exp u ln Q i β 0 + β K ln L i + β L ln L i + u i onde β 0 ln A Os valores estimados dessa relação são dados por ln Q i 37 + 0632 ln L i + 0452 ln L i + u i com R 2 098, cov b K, b L 0044, b K 0257, b L 029 e n 40 a Testar se β K β L é o mesmo que testar 3 A estatística de teste é dada por H 0 : β K β L 0 H : β K β L 0 t b K b L β K β L b K b L t n k Lembre que V ar X ± Y V ar X + V ar Y ± 2cov X, Y Com isso, substituindo os valores dados temos t 0632 0452 02572 + 029 2 2 0044 040048 Como t crit 2026, concluímos pela não rejeição da hipótese nula de que β K β L 0 b Testar retornos constantes de escala corresponde a testar as hipóteses A estatística de teste é dada por H 0 : β K + β L 0 H : β K + β L 0 t b K + b L β K + β L b K + b L Assim, substituindo os valores dados temos t t n k 0632 + 0452 02572 + 029 2 + 2 0044 6724 3 Observe que o livro apresenta um erro conceitual nessa questão pois o correto é testar β K β L e não b K b L De fato, esse último não precisa ser testado, basta comparar 5

Como t crit 2026, concluímos pela rejeição da hipótese nula de existência de retornos constantes de escala isto é, β K + β L 0 02 Maddala 2003, exercício 46 Sabemos que T 80 e ŷ t 220 + 004x t + 348x 2t + 034x 3t com α 34, β 0005, β2 22, β3 05, SQE 25, SQR 95 a Lembre que a estatística de teste para significância individual é t calc β β Em todos os três testes o valor crítico de t é t crit 99 Assim, temos: - Teste de significância para o coeficiente de x t : H 0 : β 0 H : β 0 β t calc β β β 040 0005 28 Como o valor calculado t calc 28 excede o valor tabelado t crit 99, rejeitamos a hipótese nula de que β 0 - Teste de significância para o coeficiente de x 2t : H 0 : β 2 0 H : β 2 0 t calc β 2 β 2 β2 348 22 58 Como o valor calculado t calc 58 é menor que o valor tabelado t crit 99, não rejeitamos a hipótese nula de que β 2 0 - Teste de significância para o coeficiente de x 3t : H 0 : β 3 0 H : β 3 0 t calc β 3 β 3 β2 034 05 227 Como o valor calculado t calc 227 é maior que o valor tabelado t crit 99, rejeitamos a hipótese nula de que β 3 0 b c R 2 SQE SQT SQE SQE + SQR 25 25 + 95 085227 R 2 R 2 n n k 085227 79 76 084644 6

02 Maddala 2003, exercício 49 a Para conduzir esse teste de hipóteses encadeadas ou entrelaçadas, temos MODELO RESTRITO: ŷ t 5 + 3 x t + x 2t 06x 3t R 2 R 0876 MODELO IRRESTRITO: ŷ t 2 + 35x t 07x 2t + 2x 3t R 2 IR 0982 Como visto em sala de aula, a estatística F utilizada para testar as hipóteses H 0 :MODELO RESTRITO β β 2 H :MODELO IRRESTRITO β β 2 pode ser escrita como F R 2 IR RR 2 /r RIR 2 / n k Assim, substituindo os valores do R 2 encontrados nos modelos restrito R 2 R 0876 e irrestrito R 2 IR 0982 na expressão anterior e sabendo que n 26, k 3 aqui usamos o k do modelo irrestrito e que o número de restrições é r, obtemos a estatística F calculada: F calc 0982 0876 / 0982 / 26 3 2956 Para concluir o teste basta apenas encontrar o valor tabelado F tab, com o qual devemos comparar F calc Como sabemos que a estatística de teste segue distribuição F com r graus de liberdade no numerador e n k graus de liberdade no denominador, então o valor tabelado considerando o nível de significância de 5% é F tab 430 você pode obter esse valor no EViews usando o comando @qfdist095,,22 Uma vez que o valor calculado F calc é superior ao valor tabelado F tab, concluímos pela rejeição da hipótese nula de que o modelo restrito é preferível em termos estatísticos ao modelo irrestrito b Lembre que o R 2 irá aumentar sempre que o quadrado da estatística t associada ao coeficiente da variável incluída for maior do que No presente caso, t 07 22 038, logo o R 2 deve diminuir c É só lembrar que o R2 é função não decrescente do número de variáveis explicativas 03 Derive o estimador de Máxima Verossimilhança em um modelo de regressão linear com erros normais iid Deixe claras as hipóteses do modelo Considere o modelo linear geral y i β + β 2 x 2i + β 3 x 3i + + β k x ki + ε i com ε i iidn 0, σ 2 Tratando as variáveis esplicativas x, x 2,, x k como não estocásticas a normalidade de ε i é transmitida para y i, logo y i N β + β 2 x 2i + β 3 x 3i + + β k x ki, σ 2 Note que a densidade conjunta de n variáveis aleatórias iid é o produto das densidades individuais: f y, y 2,, y n n f y i i n i /2 { 2πσ 2 exp } 2σ 2 y i β β 2 x 2i β k x ki 2 3 Assim, se y, y 2,, y n são conhecidos e β, β 2,,β k e σ 2 são desconhecidos, a função 3 é denominada função de verossimilhança, e a notação mais utilizada para ela é 7

L β, β 2,, β k, σ 2 L β, σ 2 n /2 { 2πσ 2 exp } 2σ 2 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 i É comum trabalhar com o logaritmo natural da função de verossimilhança para tornar o processo de otimicação mais simples Nesse caso: l β, σ 2 ln L β, σ 2 ln i 2πσ 2 ln f y i i n 2 ln 2π n 2 ln σ2 2σ 2 /2 exp { 2σ 2 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 i Os estimadores de máxima verossimilhança do nosso problema são os valores β, β 2,, β k e σ 2 que maximizam L β, σ 2 ou l β, σ 2, que é equivalente pois a função ln é monótona crescente As CPO s associadas ao problema de maximização de l β, σ 2 são: lβ,σ 2 β 0 2 σ 2 lβ,σ 2 β 2 0 2 σ 2 lβ,σ 2 β 3 0 2 σ 2 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 0 i i i y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x 2i 0 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x 3i 0 } lβ,σ 2 β k 0 2 σ 2 lβ,σ 2 σ 2 i 0 n 2 σ 2 + 2 σ 4 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x ki 0 i Dessa forma, as CPOs podem ser escritas como: y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 0 i i i y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x 2i 0 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x 3i 0 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 0 i y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki x ki 0 n 2 σ 2 + 2 σ 4 i y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 0 8

Assim, percebemos que as CPOs associadas aos coeficientes β i são idênticas àquelas obtidas no método de mínimos quadrados, de modo que concluímos que no caso de regressão linear com erros normais, os coeficientes estimados por MQO e MV são iguais Contudo, deve-se notar que a variância do erro σ 2 estimada por MV é diferente daquela estimada por MQO: e não n 2 σ 2 + 2 σ 4 2 σ 4 σ 2 n como no caso MQO i i i y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 0 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β 2 n k x ki 2 σ 2 y i β β 2 x 2i β 3 x 3i β k x ki 2 n σ 2 n k 04 Derive o estimador de MQ em um modelo de regressão múltipla usando notação matricial Deixe clara a quantidade de equações nas condições de primeira ordem Considere o modelo linear geral i ε 2 i i ε 2 i y i β + β 2 x 2i + β 3 x 3i + + β k x ki + ε i Em notação matricial, temos y x 2 x 3 x k y 2 x 22 x 32 x k2 y n x 2n x 3n x kn β β 2 β 3 β k + ou, de forma mais compacta a função de regressão populacional F RP pode ser escrita como e a função de regressão amostral F RA: Y Xβ + ε Y X β + e Queremos obter β, o estimador de mínimos quadrados de β Para isso, β deve minimizar a soma dos quadrados dos resíduos note que SQR e e: ε ε 2 ε n Mas note que 4 min SQR min e e e e Y X β Y X β Y β X Y X β Y Y β X Y Y X β + β X X β como β XÝ é, Y X β é e um é o transposto do outro, então eles são iguais pois a transposta de um escalar é ele próprio Assim, eé YÝ 2 β XÝ + β X X β 4 Para lembrar das propriedades da transposta, ver Maddala 2003, pp 23-24 9

Tomando a CPO do problema 5, temos eé β 0 2X Y+2X X β 0 X X β X Y portanto, como X X é uma matriz qudrada de ordem k, a CPO se X X for inversível 6, podemos multiplicar ambos os lados da equação anterior por X X de modo que β X X X Y β 05 Quais hipóteses são necessárias para demonstrar que, em regressão múltipla, V σ 2 X X? Vimos no exercício anterior que β X X XÝ definição da F RP, Y Xβ + ε temos: Assim, substituindo Y por sua β X X X Y X X X Xβ + ε X X X Xβ + X X X ε β + X X X ε 4 Considerando X não estocástico, temos que a hipótese E ε 0 garante a ausência de viés de β, isto é: E β E β + X X X ε β + X X X E ε β Agora, lembre que se V é um vetor de variáveis aleatórias, então a variância desse vetor é dada por V ar V E {[V E V ] [V E V ] } Usando essa definição, temos que a variância de β é dada por V ar β β] ] } E {[ β E [ β E β ] E [ β β β β De 4 podemos concluir que β β X X X ε logo V ar β ] E [ β β β β [ ] E X X X ε X X X ε E [X X X εέx X X ] 5 Para lembrar dos principais conceitos associados a diferenciação matricial, ver Maddala 2003, pp 29 6 Lembre que X X é inversível se, e somente se, as colunas de X são linearmente indendentes, logo é preciso que não exista multicolinearidade perfeita, isto é, não é possível escrever nenhuma variável explicativa como combinação linear das demais 0

A hipótese de variância constante, ausência de autocorrelação e média zero do erro indica que V ar ε E εέ σ 2 I Assim, lembrando que estamos considerando X não estocástico, V ar β E [X X XέέX X X ] X X X E εέ X X X X X X σ 2 IX X X σ 2 X X